E agora?

Como chamar de nosso um tempo que sequer chegou? O único tempo que temos é o agora, e o tempo que tivemos já passou. Esta vida é um presente que só abrimos de fato quando termina. Logo, não conte com isso de que se tem muito tempo pela frente, porque o dia e a hora de cada um chegam de repente, sem avisar, sem permitir despedidas.

“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.”

1 Coríntios 15:58 ACF

Fomos avisados

Fomos avisados: a Figueira da profecia do Mestre (Lucas 21.29-33), que é Israel, floresceu. Fomos avisados: o grande sinal no céu apontando para o nascimento do filho varão (Apocalipse 2.26-29; 12.1-6), em 23 de setembro de 2017, aconteceu. O conhecimento se multiplicou (Daniel 12.4) e a promessa de jovens tendo visões e idosos tendo sonhos (Joel 2.28), se cumpre, inegavelmente, bem diante de nossos olhos, através das redes sociais. Sem contar as “luas de sangue” em datas muito pertinentes, e o reaparecimento da “estrela de Belém” em 2014 e 2015 (uma rara conjunção).

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A malícia em súmula

“O amadurecimento e a malícia não são diretamente proporcionais.”

Esta talvez seja uma das primeiras coisas que se aprende aos pés de quem nos quer sãos. Nascido numa cidade onde a esperteza é tratada como virtude, a renúncia da malícia se tornou essencial na minha conversão, e hoje entendo melhor o que foi realizado em mim: uma obra de amor (ágape), já que “o perfeito ágape lança fora todo medo” e que a malícia, assim como a preocupação, são expressões de medo. No caso da malícia, geralmente acompanhada da perversidade, há um “receio” quase permanente de inferiorização, num reforço ao orgulho egoico. E para garantir que serei interpretado corretamente, não me refiro aqui à malícia sexual, mas àquela que convém, a todo ser realmente humano, eliminar do seu trato nos relacionamentos. Também não me refiro à perca da consciência do bem e do mal, geralmente chamada de maldade, mas à proposta de outra frase já publicada (em agosto de 2016) sobre o mesmo assunto:

“Para diminuir a malícia adquirida, basta não praticá-la.”

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