“O amadurecimento e a malícia não são diretamente proporcionais.”
Esta talvez seja uma das primeiras coisas que se aprende aos pés de quem nos quer sãos. Nascido numa cidade onde a esperteza é tratada como virtude, a renúncia da malícia se tornou essencial na minha conversão, e hoje entendo melhor o que foi realizado em mim: uma obra de amor (ágape), já que “o perfeito ágape lança fora todo medo” e que a malícia, assim como a preocupação, são expressões de medo. No caso da malícia, geralmente acompanhada da perversidade, há um “receio” quase permanente de inferiorização, num reforço ao orgulho egoico. E para garantir que serei interpretado corretamente, não me refiro aqui à malícia sexual, mas àquela que convém, a todo ser realmente humano, eliminar do seu trato nos relacionamentos. Também não me refiro à perca da consciência do bem e do mal, geralmente chamada de maldade, mas à proposta de outra frase já publicada (em agosto de 2016) sobre o mesmo assunto:
“Para diminuir a malícia adquirida, basta não praticá-la.”
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