Naquele dia nada aconteceu conforme esperado

Foi num domingo de dois mil e quinze, era noite e eu havia saído para tomar um açaí na Praça Paulo Setúbal, a vários metros de onde moro com meus pais. Antes de chegar à lanchonete, uma pessoa, um moço que ali se prostituía com roupas de mulher, me pediu dinheiro para pegar ônibus após eu ter recusado a oferta de seus serviços; caminhamos um pequeno pedaço de rua, no qual ofereci falar das boas novas, depois trocamos o dinheiro num quiosque e em seguida percebi que onde vendia açaí estava fechado. Então me lembrei de uma sorveteria que havia ali perto, e chegando lá, também estava fechada, bem como a barraca de cachorro quente na mesma avenida. Resolvi então ir a uma praça distante dali alguns metros, na qual eu e a pessoa que melhor me conhecia costumamos comer “o melhor cachorro quente da cidade” segundo a minha opinião. Mas peguei um caminho diferente, bastante ermo, e me senti um pouco perdido, quando ouvi em pensamento de seguir um grupo de pessoas, o qual virou numa certa rua, e mesmo assim não sabia aonde aquela rua iria dar, e fiquei pensando em voltar, mas algo me disse para continuar. Pouco antes do final daquela rua, que dá de frente para um pequeno terreno baldio, ao lado de um pequeno condomínio, comecei a avistar um carro que parecia com um dos velhos carros do meu pai, que havia sido furtado há mais ou menos um ano. E ao me aproximar, identifiquei a placa, então percebi o sinal que o Soberano havia feito para que os meus creiam em seu nome e poder.

O veículo foi resgatado, com motor funcionando e sem maiores avarias, e o nome do Rei dos reis foi reconhecido.