Naquele dia nada aconteceu conforme esperado

Foi num domingo de dois mil e quinze, era noite e eu havia saído para tomar um açaí na Praça Paulo Setúbal, a vários metros de onde moro com meus pais. Antes de chegar à lanchonete, uma pessoa, um moço que ali se prostituía com roupas de mulher, me pediu dinheiro para pegar ônibus após eu ter recusado a oferta de seus serviços; caminhamos um pequeno pedaço de rua, no qual ofereci falar das boas novas, depois trocamos o dinheiro num quiosque e em seguida percebi que onde vendia açaí estava fechado. Então me lembrei de uma sorveteria que havia ali perto, e chegando lá, também estava fechada, bem como a barraca de cachorro quente na mesma avenida. Resolvi então ir a uma praça distante dali alguns metros, na qual eu e a pessoa que melhor me conhecia costumamos comer “o melhor cachorro quente da cidade” segundo a minha opinião. Mas peguei um caminho diferente, bastante ermo, e me senti um pouco perdido, quando ouvi em pensamento de seguir um grupo de pessoas, o qual virou numa certa rua, e mesmo assim não sabia aonde aquela rua iria dar, e fiquei pensando em voltar, mas algo me disse para continuar. Pouco antes do final daquela rua, que dá de frente para um pequeno terreno baldio, ao lado de um pequeno condomínio, comecei a avistar um carro que parecia com um dos velhos carros do meu pai, que havia sido furtado há mais ou menos um ano. E ao me aproximar, identifiquei a placa, então percebi o sinal que o Soberano havia feito para que os meus creiam em seu nome e poder.

O veículo foi resgatado, com motor funcionando e sem maiores avarias, e o nome do Rei dos reis foi reconhecido.

O terrorismo atômico dos Estados Unidos da América

Nos anos recentes, mais precisamente desde os anos 1960, a expressão terrorismo tem sido corriqueiramente usada para designar a violência, normalmente bélica, contra inocentes de um determinado grupo, etnia ou ideologia. Desde então, a indústria do cinema e imprensa estadunidenses apregoam repetidamente o combate ao terrorismo, apontando como seus únicos praticantes, certas nações ou grupos, geralmente orientais. Entretanto há um episódio singular na história da humanidade, que remete não ao princípio do terrorismo, mas aos seus fundamentos modernos, lançados com monstruosidade sem par até hoje.

Em 1941, poucos meses após a invasão da Rússia pela Alemanha, o Japão lança um ataque preciso aos encouraçados na baía de Pearl Harbor, matando pouco mais de duas mil e quatrocentas pessoas, na sua maioria, militares. Pouco menos de quatro anos depois, não satisfeitos com os mais de cem mil mortos em seis meses de bombardeio a mais de sessenta cidades japonesas, incluindo a capital Tóquio (óbvio que era de civis, a maioria da população de tantas cidades), os Estados Unidos, sob as ordens do seu presidente Truman, lançam não uma, mas duas ofensivas com a arma mais poderosa conhecida até então, precipitando fogo dos céus para incinerar mais duzentas e vinte mil pessoas em alguns segundos.

Hoje os ianques são a terceira nação mais populosa do planeta, e possuem mais de duas mil ogivas nucleares ativas. Do brado da liberdade que tanto defendem, ao horror consolidado nos corações de todas as nações, o encerramento de uma guerra por excesso de força, no pior ato terrorista de todos os tempos, maquiado pelas produções de sua “arte” (ou melhor, propaganda), concebida para um mundo prisioneiro do seu poder bélico e econômico, no qual somente os países armados à altura (Rússia, Reino Unido, França, China, Índia, Paquistão, Coreia do Norte, Israel e não oficialmente, Irã), “dormem” sem se preocupar com uma invasão, ou com rebeldes armados em nome de uma democracia que desde então, não mais representa os interesses do povo, mas das corporações.

Não busco com esta crônica narrativa, incitar o ódio a um grupo de pessoas, muito menos me apoderar da história de maneira tendenciosa, mas unicamente apresentar fatos e dados amplamente referenciados de maneira crítica, em um gesto de respeito aos injustiçados pelo poder e pela mentira. Seguem as fontes de pesquisa usadas para a redação deste texto: