Ontem, quando fui dormir, estava deitado sobre o amor, coberto de amor, trancado no amor, adormeci e, quando acordei, meus dois amores se abriram, enquanto eu respirava, calmamente, o amor. Quando levantei, sentado sobre o amor, meus pés também tocaram o amor sobre o qual me levantei para abrir os amores que bloqueavam o amor de entrar. Bebi amor e urinei amor, depois de me lavar com o amor, falei-lhe em secreto, como seu filho, que também é amor, ensinou séculos atrás. Então li o amor, e almocei algumas formas de amor. Pensei amor, senti amor, agradeci e me tornei o que sempre fomos: amor que ama e é amado. Esta é a revelação derradeira: “Pois nele vivemos, nos movimentamos e existimos” (Atos 17:28).