Para os outros não sei, mas para mim ter hombridade é reconhecer seus erros a quem de direito, sem medo ou orgulho; é resolver os problemas como homem, sem birra ou drama; é não torcer o certo nem o errado a seu favor, tendo palavra, tendo humildade. É ter razão e estar errado com a mesma pujança; é ter certeza de que, o que plantar, vai colher. É pagar o que deve, é não trair nem enganar, é não mentir nem dissimular. Não é um presente, é uma escolha, é o encargo de honrar, ainda que falho, suas calças, seu nome. Requer mais índole do que caráter, mais nobreza do que educação.
A hombridade não depende de conquistas materiais, muito menos de rudeza, mas dos inegociáveis valores da dignidade humana postos em prática. A hombridade a ninguém torna infalível, mas para tê-la é preciso ser corrigível.